DUAS MÃES HEROÍCAS

(Êxodo 2.9-19 / Lucas 2.51)

1 - Nos testos acima indicados, temos uma referência a duas grandes mães, dois grandes filhos, em duas dispensações diferentes. Na antiga, ninguém superou a Moisés. Sua influência foi notável no pensamento e vida dos homens. Foi o fundador e organizador de sua nação, cujo povo é um dos maiores milagres da história.

Foi o codificador de um mais precioso monumento literário da antiguidade, contendo preceitos jurídicos, alguns de valos permanente, prescrições científicas adiantadas na medicina. Na nova dispensação, Cristo foi o maior de todas as épocas, homem universal – o Filho do Homem e também o filho de Deus.

“Nunca homem algum falou como Ele”. O maior revolucionário que o mundo já viu, trazendo, pelos seus princípios, uma nova ordem – a do Reino de Deus. Foi o maior no seu ensino, no seu caráter, na sua ação.

2 – Se foram extraordinário, como nós os conhecemos pela sua projeção, donde veio parte ao menos da influência ou qual o elemento ou fator que mais concorreu para que se tornassem grandes? A resposta não é difícil: “ao lado de um grande homem há sempre uma grande mulher”, embora elas não saiam de sua obscuridade.

3 – Focalizemos o espírito nobre e revolucionário das duas mulheres, respectivamente, mãe de Moisés e de Jesus, visto através da atitude corajosa em face da tirania de seus perseguidores. As providências que os egípcios tomaram não foram suficientes para reduzir a força e crescimento do povo que desejava liberta-se. Nem a escravidão, e nem a matança dos inocentes tiveram qualquer êxito nesse sentido para eliminar o Menino Jesus. Maria venceu a tudo e até na cruz revelou seu espírito heróico quando “ uma espada transpassou a sua alma “.

Os reis poderosos, Faraó e Herodes, não contaram, para perpetrar a maldade, com o amor de mãe, capaz de todos os sacrifícios. Esse fator foi esquecido. Quando a mulher compreende a sua alta função e se capacita da nobre missão de que é investida, é mais forte do que os tiranos e pode, pela sua influência, modificar o destino de um povo. A sede de seu poder está no lar, na direção e educação dos filhos. A mãe de Moisés ansiava pela libertação de seu povo e enfrentou a sanha sanguinária de Faraó. Maria, no seu Magnificat, teve uma intuição do reino de Cristo, que havia de ser estabelecida por uma revolução geral, política, social e econômica (Lucas1. 51-54), dando nova estrutura à sociedade humana, com a implantação de novos princípios.

4 – Das mulheres, e especialmente das cristãs, muitos esperaram a Igreja e a sociedade, de suas iniciativas, de seu amor, de sua capacidade de sacrifícios e de sua visão esclarecida do Evangelho, para a reconstrução da pátria e do mundo.

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