“Louvai ao Senhor. De todo o
coração darei graças ao Senhor, no concílio dos retos e na congregação”. ( Salmos 111.1)
Certo cantor de louvor como este só pode nascer no coração de um homem que tem fé em Deus, na grandeza de seu poder e bondade.
A descrença, dúvida, temos, são atitudes e estados de espírito que não permitem fazer brotar o sentimento de louvor. Aleluia não cresce em tal solo impróprio.
Como é bom meditarmos sempre nos benefícios que nos tem feito! “Que darei ao Senhor por todos os seus benefícios para comigo?”
Na porta de uma capela inglesa foi encontrada esta expressão significativa: “Pensar e agradecer”.
Quanto mais pensamos mais razão para expressarmos a nossa gratidão.
Não raro as bênçãos são tão comuns que corremos o risco de esquecê-las. O povo de Israel no deserto recebia, diariamente, o Maná, e chegou o momento em que, ao invés de agradecer a bondade divina em queixa amarga: a nossa alma tem fastio deste pão vil!
Numa região do extremo norte, onde o sol é visto nascer só uma vez por ano, nesta hora dão graças a Deus. Nós, porém, acostumados com esse fato, não nos lembramos dessa benção para agradecer.
Temos muito motivos justos para agradecer a Deus todos os benefícios de ordem temporal e espiritual.
Mas em nossa gratidão não esqueçamos que o doador é mais do que bênção. Quem se contenta apenas com a dádiva e não busca a convivência e amizade com a fome suprema do bem, não passa muitas vezes de um interesseiro, egoísta, como aqueles que no tempo de Jesus o buscavam mais por causa do pão que haviam recebido.
O cristão deve dar graças por tudo e em tudo, porque privilegiado como é, pelo conhecimento de Cristo, tem um hino de louvor permanente no seu coração redimido pela sua graça.
