“Virás, pois, do teu lugar, das bandas do norte, tu, e muitos povos contigo, montados todos a cavalo, grande multidão e poderoso exército; e subirás contra o meu povo Israel, como nuvem, para cobrir a terra. Nos últimos dias...”
Com essa profética descrição da invasão da Palestina pelo norte, poder-se-ia imaginar possível tivesse a Rússia a ousadia de pintar a cena em um dos seus selos postais? Pois o fez. Num selo de 14 copeques emitido em 1930, se encontram os versículos acima transcritos nele ilustrados da maneira mais dramática possível. Bastará examinar-se. O fundo representa a União Soviética. Vê-se a cavalaria vermelha, a lembrar um dos Quatro Cavaleiros do Apocalipse. A Rússia está ao norte da Palestina e a linha negra por baixo dos cavalos representa o caminho a seguir pelos cavaleiros e aponta diretamente para a Palestina. Todo o fundo do desenho é ocupado por uma nuvem que representa de modo perfeito a visão de Ezequiel. Pode-se ver o mar de Azov e desenhada a provável rota do exército vermelho.
Os estadistas russos não lêem a Bíblia; logo, esse selo foi desenhado em plena ignorância da profecia. Sem o saber eles revelaram suas reais intenções. A razão dessa marcha para o sul não é difícil de compreender. Querem um porto que pelas suas águas cálidas esteja aberto o ano todo. Em segundo lugar, desejam apoderar-se das vastas reservas de petróleo da Mesopotâmia para alimentarem a sua máquina de guerra. O fato de tudo indicar não ser remota a probabilidade da grande invasão predita na profecia é mais outro sinal de que o fim dos tempos está próximo.
