REVIFICAÇÃO DOS OSSOS

“Poderão viver estes ossos?”  (Ezequiel 37.3.
 
É uma interrogação formulada pelo próprio Deus e que traz esperança ao homem perdido, derivada de uma visão do profeta, quando espraiou suas vistas em um vale cheio de ossos secos e alvadios.
 
A resposta divina à pergunta acima referida: “Porei o meu espírito e vivereis.” Referia-se à restauração do povo de Israel, que como ossos, disperso no cativeiro, estavam sem esperança, sem ideal, sem religião, em contato com o paganismo dissolvente.
 
Pela atuação do Espírito Divino, aquele povo isolado, fragmentado, dividido, completamente esfacelado, como um corpo reduzido apenas a ossos secos, sem carne, nervos, circulação de sangue, haveria de levantar-se da situação deplorável a que chegou, e uma grande revificação havia de se operar para que voltasse à sua terra. Seria a sua restauração uma obra divina.
 
A figura utilizada pelo profeta tem sua aplicação na vida do indivíduo, da Igreja e do mundo.
 
A sequidão dos ossos é a falta de esperança, a indiferença, a insensibilidade, o materialismo dos que só vivem para o presente.
 
Os ossos dispersos falam dos membros da Igreja, da sociedade ou das nações, desconjuntados, separados, em discordância uns com os outros, pela falta do líquido unificador do amor Cristão.
 
Como poderão vive estes ossos? Não pela sabedoria humana, não pela filosofia, não pelos sistemas educativos, não pela política, mas tão somente pela operação do Espírito de Deus.

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