“Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos correrão de lá para cá, e o saber se multiplicará” (Daniel 12:4).
É fato notório que durante a maior parte da história do mundo os acontecimentos humanos progrediriam de modo relativamente vagaroso. Foi a invenção da imprensa, há alguns séculos atrás, que tornou possível divulgá-los amplamente, e somente no século passado, a maior parte das invenções de que hoje desfrutamos foi aperfeiçoada como resultado do progresso tecnológico. Nossos avós, na sua infância, viajavam de maneira muito parecida como a dos faraós há 3.500 anos. Hoje, uma pessoa de oitenta anos, pode lembrar-se dos dias em que não havia automóvel, nem luz elétrica, nem telefone, nem fonógrafo, nem rádio, nem televisão. Naqueles tempos a revolução industrial apenas começava, Foi no principio deste século que tivemos o aeroplano. O rádio, a televisão bem como muitos outros inventos eletrônicos que hoje tomamos por cousas corriqueiras, são maravilhas do Século Vinte. Por meio dessas duas recentes invenções um locutor é potencialmente capaz de falar a uma nação inteira. Coroando a série de descobertas reveladoras da habilidade do homem, está a da energia nuclear, tornada conhecida ao mundo no cataclisma atômico de Hiroxima. E porque as condições do mundo são atualmente as que são, o poder atómico continua a desenvolver-se para fins de destruição em massa. É aparentemente uma descoberta destinada a acabar com todas as demais.
Não tomaremos tempo para delinear ainda mais a tremenda expansão do saber humano, salvo para pôr em relevo o seu sentido profético. O anjo deu a entender que o grande incremento do saber humano seria um sinal dos tempos do fim.
