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Enormes valados eram cavados para sepultar os mortos. Algumas cidades da Europa
perderam quatro-quintos dos seus habitantes. Calcula-se que tenha perecido de um quarto a
meio milhão de pessoas.
Em virtude do grande progresso alcançado pela ciência médica, esperava-se que não mais
ocorressem grandes epidemias. Todavia, nos meses finais da I Grande Guerra, uma influenza de
forma virulenta assolou o mundo e em pouco tempo ceifou mais vidas do que se perderam em
quatro anos nos sangrentos campos de batalha. Um cálculo conservador dá como de 12 milhões
o número de mortos.
Até o presente as epidemias não foram diretamente causadas por agentes humanos.
Agora, porém, surge o horrível fantasma da guerra bacteriológica. Nos laboratórios de diversas
nações têm sido preparadas culturas de mortíferos germes de diabólica virulência. É uma nova
arma de guerra. Ninguém poderia predizer a devastação que à raça resultaria desse demônio
fabricado pelo homem, se o deixassem solto.
Não paira dúvida, porém, de que será usado no vindouro conflito, quando a raça humana
for visitada pelos grandes flagelos do Apocalipse. Todo esse desenrolar de fatos é mais um
cumprimento das palavras de Jesus: “Haverá pestes”.
